segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Atenção 1a Série "A" - atividade para revisar

1- Qual a origem do barroco?
2- Qual a orígem da palavra Barroco?
3- Em que ano acontece em Portugal e no Brasil?
4- Quem ficou conhecido como boca do Inferno no barroco brasileiro?
5- Do que trata o sermaõ do bom ladrão de Pe. Antônio Vieira?
6- Por que o Quinhentismo é um periodo de transição?
7- Por que não se pode falar em literatura do Brasil em 1500?
8- Por que a carta de caminha é considerada o registro de Nascimento do Brasil?
9- Qual o assunto da Carta de Caminha?
10- A literatura quinhentista divide-se em dua. Quais? Defina cada uma delas?
11- Quem ficou conhecido como "O Grande Pajé Branco"?
12- Qual a diferença entre a escola Barroca para a Árcade?
13- O que significa pseudonimo?
14- Quais os escritores arcades que se destacam?
15- O que são as Cartas Chilenas?
16- Qual o pseudnimo de Tomás nas líricas escritas para Marília?
17- Defina carp diem?
18- Quais são as máximas latinas exploradas pelos arcades?
19- Defina: Cultismo e conceptismo.
20- O que é gongorismo e quevedismo?
21- Defina teocentrismo e antropocentrismo
22- Fale sobre Gregório de Matos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ISMÁLIA - Alphonsus de Guimarães

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

SIMULADO - CMD

literatura
Atenção para os conteúdo do simulado
1a série - Quinhentismo: literatura informativa e literatura dos jesuítas
2a série - parnasianismo
3a série - Semana de Arte Moderna e vanguardas Européias.

Exercício - Semana de Arte Moderna

1- Que tipo de artista participou da semana de 22?
2- Qual o objetivo da Semana de 22?
3- Por que esse ano era tão importante para a realização do evento?
4- Os jovens modernistas da Semana negavam, antes de tudo, o academicismo nas artes. O que isso significa?
5- Quem participou da Semana de Arte Moderna?
6- Por que São Paulo e não outra cidade foi escolhida para a realização do evento?
7- O que representou para a literatura brasileira a exposição de Lasar Segall em 1913 e a de Anita em 1917?
8- Quem criou a capa para o catálogo da Exposição de arte de 1922?
9- O fragmento abaixo faz parte da conferencia intitulada de “A emoção estética na arte Moderna” que abriu o evento.
Anunciava "coleções de disparates" como "aquele Gênio supliciado, aquele homem amarelo, aquele carnaval alucinante, aquela paisagem invertida" (temas da exposição plástica da semana), além de "uma poesia liberta, uma música extravagante, mas transcendente" que iriam "revoltar aqueles que reagem movidos pelas forças do Passado."
Quem é o autor de tais palavras?

10- Qual a importância de Mário de Andrade na Semana de 22?
11- Como a imprensa se posicionou diante o evento?
12- A quem Yan de Almeida Prado atribuiu o sucesso da Semana?
13- O que aconteceu após a realização do evento?
14- Qual a importância da realização desse evento para o Brasil?
15- Comente com suas palavras o que achou do evento e se seus objetivos foram atingidos.

Semana da Arte Moderna

Sacudindo as estruturas
da arte tupiniquim

A Semana de Arte Moderna de 22, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, contou com a participação de escritores, artistas plásticos, arquitetos e músicos.

Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano a 29 de janeiro de 1922.

A produção de uma arte brasileira, afinada com as tendências






vanguardistas da Europa, sem contudo perder o caráter nacional, era uma das grandes aspirações que a Semana tinha em divulgar.

Independência e sorte

Esse era o ano em que o país comemorava o primeiro centenário da Independência e os jovens modernistas pretendiam redescobrir o Brasil, libertando-o das amarras que o prendiam aos padrões estrangeiros.

Seria, então, um movimento pela independência artística do Brasil.

Os jovens modernistas da Semana negavam, antes de mais nada, o academicismo nas artes. A essa altura, estavam já influenciados esteticamente por tendências e movimentos como o Cubismo, o Expressionismo e diversas ramificações pós-impressionistas.

Até aí, nenhuma novidade nem renovação. Mas, partindo desse ponto, pretendiam utilizar tais modelos europeus, de forma consciente, para uma renovação da arte nacional, preocupados em realizar uma arte nitidamente brasileira, sem complexos de inferioridade em relação à arte produzida na Europa.

Um grupo importante
de renovadores

De acordo com o catálogo da mostra, participavam da Semana os seguintes artistas: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro, Ferrignac (Inácio da Costa Ferreira), Yan de Almeida Prado, John Graz, Alberto Martins Ribeiro e Oswaldo Goeldi, com pinturas e desenhos;

Marcavam presença, ainda, Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, com esculturas; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, com projetos de arquitetura.

Além disso, havia escritores como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira, Renato de Almeida, Ribeiro Couto e Guilherme de Almeida.

Na música, estiveram presentes nomes consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernâni Braga e Frutuoso Viana.
Uma cidade na medida
certa para o evento

São Paulo dos anos 20 era a cidade que melhor apresentava condições para a realização de tal evento. Tratava-se de uma próspera cidade, que recebia grande número de imigrantes europeus e modernizava-se rapidamente, com a implantação de indústrias e reurbanização.

Era, enfim, uma cidade favorável a ser transformada num centro cultural da época, abrigando vários jovens artistas.

Ao contrário, o Rio de Janeiro, outro polo artístico, se achava impregnado pelas idéias da Escola Nacional de Belas-Artes, que, por muitos anos ainda, defenderia, com unhas e dentes, o academicismo.

Claro que existiam no Rio artistas dispostos a renovar, mas o ambiente não lhes era propício, sendo-lhes mais fácil aderir a um movimento que partisse da capital paulista.

Os primórdios da arte
moderna no Brasil

Em 1913, estivera no Brasil, vindo da Alemanha, o pintor Lasar Segall. Realizou uma exposição em São Paulo e outra em Campinas, ambas recebidas com uma fria polidez. Desanimado, Segall seguiu de volta à Alemanha, só retornando ao Brasil dez anos depois, quando os ventos sopravam mais a favor.

A exposição de Anita Malfatti em 1917, recém chegada dos Estados Unidos e da Europa, foi outro marco para o Modernismo brasileiro.

Todavia, as obras da pintora, então afinadas com as tendências vanguardistas do exterior, chocaram grande parte do público, causando violentas reações da crítica conservadora.

A exposição, entretanto, marcou o início de uma luta, reunindo ao redor dela jovens despertos para uma necessidade de renovação da arte brasileira.

Além disso, traços dos ideais que a Semana propunha já podiam ser notados em trabalhos de artistas que dela participaram (além de outros que foram excluídos do evento).

Desde a exposição de Malfatti, havia dado tempo para que os artistas de pensamentos semelhantes se agrupassem.

Em 1920, por exemplo, Oswald de Andrade já falava de amplas manifestações de ruptura, com debates abertos.
A Capa foi criada por Di Cavalcanti para o Catálogo da Exposição.

Revolução em marcha

Entretanto, parece ter cabido a Di Cavalcanti a sugestão de "uma semana de escândalos literários e artísticos, de meter os estribos na barriga da burguesiazinha paulistana."

Artistas e intelectuais de São Paulo, com Di Cavalcanti, e do Rio de Janeiro, tendo Graça Aranha à frente, organizavam a Semana, prevista para se realizar em fevereiro de 1922.

Uma exposição de artes plásticas - organizada por Di Cavalcanti e Rubens Borba de Morais, com a colaboração de Ronald de Carvalho, no Rio - acompanharia as demais atividades previstas.

Graça Aranha, sob aplausos e vaias abriu o evento, com sua conferência inaugural "A Emoção Estética na Arte Moderna".

Anunciava "coleções de disparates" como "aquele Gênio supliciado, aquele homem amarelo, aquele carnaval alucinante, aquela paisagem invertida" (temas da exposição plástica da semana), além de "uma poesia liberta, uma música extravagante, mas transcendente" que iriam "revoltar aqueles que reagem movidos pelas forças do Passado."

Em 1922, o escritor Graça Aranha (1868-1931) aderiu abertamente à Semana da Arte Moderna, criando uma cisão na quase monolítica Academia Brasileira de Letras e gerando nela uma polêmica como há muito tempo não se via.

Dois grupos de imortais se engalfinhavam, um deles liderado por Graça Aranha, que pretendia romper com o passado. O outro, mais sedimentado na velha estrutura, tinha como seu líder o escritor Coelho Neto (1864-1934). Os dois nordestinos, os dois maranhenses, os dois com uma força tremenda junto a seus pares. Eram conterrâneos ilustres, que agora não se entendiam, e que pretendiam levar suas posições até as últimas conseqüências.

Então, numa histórica sessão da Academia, no ano de 1924, deu-se o confronto fatal. Após discursos inflamados e uma discussão áspera entre ambos, diante de uma platéia numerosa, um grupo de jovens carregou Coelho Neto nas costas, enquanto outro grupo fazia o mesmo com Graça Aranha. (Paulo Victorino, em "Cícero Dias")

Mário de Andrade, com suas conferências, leituras de poemas e publicações em jornais foi uma das personalidades mais ativas da Semana.

Oswald de Andrade talvez fosse um dos artistas que melhor representavam o clima de ruptura que o evento procurava criar.

Manuel Bandeira, mesmo distante, provocou inúmeras reações de agrado e de ódio devido a seu poema "Os Sapos", que fazia uma sátira do Parnasianismo, poema esse que foi lido durante o evento.
A imprensa, controlada,
ignorou o "escândalo"

Entretanto, acredita-se que a Semana de Arte Moderna não tenha tido originalmente o alcance e amplitude que posteriormente foram atribuídos ao evento.

A exposição de arte, por exemplo, parece não ter sido coberta pela imprensa da época. Somente teve nota publicada por participantes da Semana que trabalhavam em jornais como Mário de Andrade, Menotti del Picchia e Graça Aranha (justamente os três conferencistas, cujas idéias causaram grande alarde na imprensa).

Yan de Almeida Prado, em 72, chegou mesmo a declarar que" a Semana de Arte Moderna pouca ou nenhuma ação desenvolveu no mundo das artes e da literatura", atribuindo a fama dos sete dias aos esforços de Mário e Oswald de Andrade.

Bem intencionados,
mas ainda confusos

Além disso, discute-se o "modernismo" das obras de artes plásticas, por exemplo, que apresentavam várias tendências distintas e talvez não tivessem tantos elementos de ruptura quanto seus autores e os idealizadores da Semana pretendiam.

Houve ainda bastante confusão estilística e estrangeirismos contrários aos ideais da amostra, como demonstram títulos como "Sapho", de Brecheret, "Café Turco", de Di Cavalcanti, "Natureza Dadaísta", de Ferrignac, "Impressão Divisionista", de Malfatti ou "Cubismo" de Vicente do Rego Monteiro.

A dispersão

Logo após a realização da Semana, alguns artistas fundamentais que dela participaram acabam voltando para a Europa (ou indo lá pela primeira vez, no caso de Di Cavalcanti), dificultando a continuidade do processo que se iniciara.

Por outro lado, outros artistas igualmente importantes chegavam após estudos no continente, como Tarsila do Amaral, um dos grandes pilares do Modernismo Brasileiro.

Não resta dúvida, porem, que a Semana integrou grandes personalidades da cultura na época e pode ser considerada importante marco do Modernismo Brasileiro, com sua intenção nitidamente anti-acadêmica e introdução do país nas questões do século.

A própria tentativa de estabelecer uma arte brasileira, livre da mera repetição de fórmulas européias foi de extrema importância para a cultura nacional e a iniciativa da Semana, uma das pioneiras nesse sentido.

Fonte: Enciclopédia Digital Master.

domingo, 30 de agosto de 2009

Gripe A, entre nós

Desde que foi descoberta como epidemia em abril deste ano, a Gripe A (H1N1) já matou milhares de pessoas no mundo. O Brasil ocupa o sétimo lugar na lista dos quinze países com maior taxa de mortalidade pela nova gripe (relação entre número de óbitos com a população total do país) e o primeiro em número de óbitos (veja tabela).

Foram notificados no país, 30.854 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, ou simplesmente casos graves. Do total, 6.100 tiveram confirmação laboratorial para influenza, sendo que 5.206 (85,3%) positivos para o novo vírus A (H1N1).
Gripe A no RN


O Rio Grande do Norte era um dos poucos estados brasileiros que ainda não tinham registrado mortes até a semana passada, quando Maria Avelino, 45 anos, da cidade de Água Nova, morreu vítima da gripe.

A paciente que foi transferida para Natal adquiriu o vírus em sua cidade, sem sair dela ou sem ter tido contato com ninguém que esteve em outros estados. Isso significa que o vírus circula livremente e já não há como adotar as medidas de isolamento pensadas pelo Ministério da Saúde no início da epidemia. A gripe A está entre nós.

"A gripe A está sendo tratada agora pelos profissionais da saúde e mesmo pelos órgãos como uma gripe em que a transmissão está livre, alertando que os grupos de risco como idosos, crianças, gestantes, pessoas com problemas cardíacos, com Aids e doenças respiratórios adotem algumas medidas mínimas como lavar as mãos, não compartilhar objetos pessoais e evitar locais aglomerados. No mais, não há muito o que fazer para impedir o avanço desta gripe", explica o médico pneumologista Luiz Gomes.

Luiz Gomes integra o grupo de profissionais do município que estão acompanhando mais de perto as questões referentes à Gripe A. O grupo que se reúne uma vez por semana é formado por ele, pelo médico infectologista Alfredo Pasaláqua, pelo coordenador da Vigilância Sanitária e Epidemiológica Sodré Rocha, Kalidjamayra Reis e Patrícia Targino.

O grupo atua prestando orientações em escolas da rede municipal, acompanhando os casos de pessoas que surgem com suspeitas da doença. Até a última semana, Mossoró não registrava nenhuma confirmação de Gripe A, apesar de muitas pessoas terem feito os exames.

No RN, atualmente 34 é o número de infectados pela doença, com uma vítima fatal e 48 casos descartados. Dentre os 34 casos confirmados, cinco são de pessoas que pegaram a doença ao sair do RN, o que dá mais certeza sobre a circulação e a transmissão sustentada no Estado.

São esperados 30 resultados de exames do Instituto Evandro Chagas, o que pode ocasionar um aumento da contabilidade de número de infectados nos próximos dias.

A gripe A e a gripe comum

Numa explicação simples, o médico Luiz Gomes coloca a circulação da gripe A como uma doença com consequências maiores para os grupos de risco, porém que ao se identificar os sintomas, se tratado vai ser superado como a gripe comum.

Segundo ele, depois que uma pessoa pega determinado vírus da influenza, seu organismo fica imunizado. "Se uma pessoa gripa todos os anos, pode ter certeza que ela está adquirindo um vírus que sofreu uma mutação, ou seja, é uma outra gripe", ressalta ele.

Partindo dessa afirmação, pode se perceber que o número de mortes por gripe comum em anos anteriores já foi muito maior.

Conforme os dados do Datasus, que apresenta o registro real de óbitos por municípios, estados e regiões, o Rio Grande do Norte registrou quatro óbitos por gripe comum em 2007 e quatro no ano de 2006 (o Datasus não fornece os números de 2008).

Nos dados de óbitos por pneumonia, os números são muito mais preocupantes: Em 2007 foram registrados 658 mortes, destas 40 pacientes somente de Mossoró, ou seja, a gripe A preocupa, mas há doenças que estão matando mais.

Na última quinta-feira, o Ministério da Saúde - que criou uma área apenas para dar notícias sobre a Gripe A para cidadãos e profissionais em seu site (www.saude.gov.br) - informou que agora, o número de casos está reduzindo em relação às primeiras semanas. No entanto, ainda não é possível concluir que a tendência seja definitiva, pois existem casos em investigação laboratorial ou que não tiveram as informações sobre a conclusão diagnóstica digitadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde no sistema de informação.

Mutações em 2010

A preocupação do Ministério da Saúde, bem como dos profissionais de saúde, está nas incertezas sobre como o vírus da gripe A virá no ano que vem, quando ficar ainda mais resistente.

"Se é um vírus novo e vem ainda mais fortalecido, o organismo não tem defesas contra ele. Hoje a preocupação das autoridades de saúde se dá com as mudanças que o vírus da Gripe A sofrerá", ressalta Luiz Gomes.
Tamiflu
O Hospital Regional Tarcísio Maia é a instituição em Mossoró que recolhe amostras de sangue em casos de pessoas com suspeita da doença. Até o momento não há casos confirmados - entre os que passaram pelo monitoramento - mas caso se confirme o hospital tem quantidade razoável do remédio Tamiflu, enviado pelo Ministério da Saúde.

"O Tamiflu não está sendo liberado porque não há casos de Gripe A em Mossoró. Ele só pode ser liberado quando há a confirmação e o médico preenche um formulário com uma série de informações sobre o paciente, uma ficha investigativa. Mas, o hospital possui remédios suficientes", ressalta a farmacêutica do HRTM, Edileuza Targino.

O problema, no entanto, se dá com a demora nos resultados das amostras. O remédio Tamiflu só tem efeito se identificado até o terceiro dia da gripe. Após isso não faz efeito algum, pois o vírus se multiplica rapidamente.

O ideal é mesmo tomar cuidados e adotar as medidas de prevenção (Veja no quadro) e se identificar os sintomas da gripe como dores, febre alta e repentina, tosse.

Para quem deseja se informar sobre a Gripe A, vale acessar o site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br) ou pode ligar para o número 0800 - 61 1997.

sábado, 22 de agosto de 2009

QUESTÕES DE VESTIBULAR

QUESTÕES DE VESTIBULAR


LITERATURA

1. (UFV-MG) Leia atentamente o fragmento do sermão do Padre Antônio Vieira:

A primeira cousa que me desedifica, peixes, de vós, é que comeis uns aos outros. Grande escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande […]. Os homens, com suas más e perversas cobiças, vêm a ser como os peixes que se comem uns aos outros. Tão alheia cousa é não só da razão, mas da mesma natureza, que, sendo criados no mesmo elemento, todos cidadãos da mesma pátria, e todos finalmente irmãos, vivais de vos comer.

VIEIRA, Antônio. Obras completas do padre Antônio Vieira: sermões. Prefaciados e revistos pelo Pe. Gonçalo Alves. Porto: Lello e Irmão — Editores, 1993. v. III, p. 264-265.

O texto de Vieira contém algumas características do Barroco. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que NÃO se confirmam essas tendências estéticas:
a) O culto do contraste, sugerindo a oposição bem  mal, em linguagem simples, concisa, direta e expressiva da intenção barroca de resgatar os valores greco-latinos.
b) A tentativa de convencer o homem do século XVII, imbuído de práticas e sentimentos comuns ao semipaganismo renascentista, a retomar o caminho do espiritualismo medieval, privilegiando os valores cristãos.
c) A presença do discurso dramático, recorrendo ao princípio horaciano de “ensinar deleitando” — tendência didática e moralizante, comum à Contra-Reforma.
d) O tratamento do tema principal — a denúncia à cobiça humana — através do conceptismo, ou jogo de idéias.
e) A utilização da alegoria, da comparação, como recursos oratórios, visando à persuasão do ouvinte.
2. (CEFET-PR) O excerto a seguir foi extraído da obra “Noite na Taverna”, livro de contos escritos pelo poeta ultra-romântico Álvares de Azevedo (1831-1852).

“Uma noite, e após uma orgia, eu deixara dormida no leito dela a condessa Bárbara. Dei um último olhar àquela forma nua e adormecida com a febre nas faces e a lascívia nos lábios úmidos, gemendo ainda nos sonhos como na agonia voluptuosa do amor. Saí. Não sei se a noite era límpida ou negra; sei apenas que a cabeça me escaldava de embriaguez. As taças tinham ficado vazias na mesa: aos lábios daquela criatura eu bebera até a última gota o vinho do deleite…

Quando dei acordo de mim estava num lugar escuro: as estrelas passavam seus raios brancos entre as vidraças de um templo. As luzes de quatro círios batiam num caixão entreaberto. Abri-o: era o de uma moça. Aquele branco da mortalha, as grinaldas da morte na fronte dela, naquela tez lívida e embaçada, o vidrento dos olhos mal-apertados… Era uma defunta!… e aqueles traços todos me lembravam uma idéia perdida… — era o anjo do cemitério! Cerrei as portas da igreja, que, eu ignoro por quê, eu achara abertas. Tomei o cadáver nos meus braços para fora do caixão. Pesava como chumbo…”
(São Paulo: Moderna, 1997, p. 23)

Com relação ao fragmento acima, afirma-se:
I) Acentua traços característicos da literatura romântica, como o subjetivismo, o egocentrismo e o sentimentalismo; ao contrário, despreza o nacionalismo e o indianismo, temas característicos da primeira geração romântica.
II) Idealiza figuras imaginárias, mulheres incorpóreas ou virgens, personagens que confirmam o amor inatingível, idealizado na literatura ultra-romântica. Desta forma, no 1o parágrafo, o amor platônico não é superado pelo amor físico.
III) Tematiza a morte, presente em grande parte da obra do autor.

Assinale a alternativa correta.
a) Apenas I está correta. d) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas II e III estão corretas. e) Apenas I e III estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.

3. (UNOPAR-PR) Desenvolvimento do comércio de reduzida importância na Idade Média; crescente utilização do dinheiro, invenções e melhoramentos técnicos decorrentes das grandes navegações.
Os dados anteriores integram o painel histórico do
a) Classicismo. d) Arcadismo.
b) Barroco. e) Modernismo.
c) Romantismo.

4. (UNOPAR-PR)

Oh! Que saudades
Do luar da minha terra
Lá na serra branquejando
Folhas secas pelo chão
Este luar cá de cidade
Tão escuro não tem aquela saudade
Do luar lá do sertão!

Os versos acima ilustram características do Arcadismo:
a) exaltação à natureza da terra natal.
b) declarada contenção dos sentimentos.
c) expressão de sentimentos universais.
d) volta ao passado para escapar das agruras do presente.
e) oposição entre o campo e a cidade.

5. (UNOPAR-PR) Considere as seguintes afirmações:
I. A temática e a linguagem barroca expressam os conflitos experimentados pelo homem do século XVII.
II. A linguagem barroca caracteriza-se pelo emprego de figuras, como a comparação e a alegoria, entre outras.
III. A antítese e o paradoxo são as figuras que a linguagem barroca emprega para expressar a divisão entre mundo material e mundo espiritual.
IV. A estética barroca privilegia a visão racional do mundo e das relações humanas, buscando na linguagem a fuga às constrições do dia-a-dia.
Dentre elas, apenas
a) I e III estão corretas. d) I, II e IV estão corretas.
b) II e IV estão corretas. e) I, II e III estão corretas.
c) III está correta.

6. (UNOPAR-PR) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho.

Dá-se como marco inicial do ______ em Portugal a publicação, em 1825, de “Camões”, romance escrito por ______. Também filiado a esse movimento, Alexandre Herculano representa, com “Eurico, o Presbítero”, a vertente do ______.
a) Modernismo; José Régio; presencismo.
b) Realismo; Eça de Queirós; romance naturalista.
c) Classicismo; João de Barros; teatro clássico.
d) Romantismo; Almeida Garret; romance histórico.
e) Simbolismo; Antônio Nobre; poema em prosa.

7. (UFSM-RS) A respeito da poesia de Gregório de Matos, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Tematiza motivos de Minas Gerais, onde o poeta viveu.
b) A lírica religiosa apresenta culpa pelo pecado cometido.
c) As composições satíricas atacam governantes da colônia.
d) O lirismo amoroso é marcado por sensível carga erótica.
e) Apresenta uma divisão entre prazeres terrenos e salvação eterna.

8. (UFSM-RS) Autor de Obras poéticas, apresenta, em suas composições, motivos árcades. Assinale a alternativa que identifica esse autor, associando, corretamente, seu nome à característica presente nessa obra.
a) Cláudio Manuel da Costa — desencanto e brevidade do amor
b) Basílio da Gama — preocupação com feito histórico
c) Tomás Antônio Gonzaga — celebração da natureza
d) Basílio da Gama — inspiração religiosa
e) Tomás Antônio Gonzaga — celebração da amada.

9. (UFSM-RS) O poema épico O Uraguai, de Basílio da Gama, é uma
a) composição que narra as lutas dos índios de Sete Povos das Missões, no Uruguai, contra o exército espanhol, sediado lá para pôr em prática o Tratado de Madri.
b) das obras mais importantes do Arcadismo no Brasil, pois foi a precursora das Obras Poéticas de Cláudio Manuel da Costa.
c) exaltação à terra brasileira, que o poeta compara ao paraíso, o que pode ser comprovado nas descrições, principalmente do Ceará e da Bahia.
d) crítica a Diogo Álvares Correia, misto de missionário e colono português, que comanda um dos maiores extermínios de índios da história.
e) exaltação à índia Lindóia, que morre após Diogo Álvares decidir-se por Moema, que ajudava os espanhóis na luta contra os índios.

10. (UEPA-PA) Na obra de Gregório de Matos Guerra, a ansiedade e a aflição frente à passagem do tempo sempre levaram à idéia singular de aproveitar o presente. Em qual dos fragmentos abaixo fica evidente essa afirmação?
a) A vós, Divinos olhos eclipsados
de tanto sangue e lágrimas cobertos;
pois para perdoar-me estais despertos
e por não condenar-me estais fechados…

b) Senhora Beatriz, foi o demônio,
Este amor, esta raiva, esta porfia1
Pois não canso de noite nem de dia
Em cuidar desse negro matrimônio.

c) Hoje poderei
Convosco casar
E hoje consumar
Amanhã não sei
Porque perderei
a minha saúde
e em um ataúde
me podem levar
o corpo a enterrar,
porque vos enoje:
casemo-nos hoje,
que amanhã vem longe.

d) Pequei senhor: mas não porque hei pecado,
da vossa Alta Piedade me despido:
Antes, quanto mais tenho delinqüido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado…

e) Quem a pôs nesse socrócio2?
Quem causa tal perdição?
E o maior desta loucura?
Notável desaventura
De um poço néscio3 e sandeu4,
Que não sabe o que perdeu
Negócio, ambição, usura.

1. porfia = disputa, esforço. / 2. socrócio = altar de sofrimento. / 3. néscio = estúpido. / 4. sandeu = idiota, tolo.

Gabarito - 3ª Série A/ B (Atividade avaliativa)

Resposta


1- a) As oposições espaciais se dão tanto dentro de cada estrofe como entre elas: na primeira, meu corpo (=aqui) x namorada na janela (=ali); na segunda, outras vidas (=ali) x minha vida (=aqui). Entre ambas, a oposição é ainda mais nítida: deste lado x do outro lado. No entanto, essas oposições ficam atenuadas na medida em que a namorada na janela faz parte do seu sonho e as outras vidas vivem da vida do eu lírico, ocorrendo, portanto, um processo de inclusão do ali no aqui, do exterior no interior, do outro no eu.

b) Ambas fazem uma alusão ao eu do poeta dividido entre o interior e o exterior. No primeiro poema, o eu se diz cheio de sonho, há o encanto e a possibilidade do outro. Em Amostra da poesia local o poeta se mostra descrente, desencantado, solitário e vazio. O interior do eu apresenta-se diferente nos dois poemas.
c) O texto, embora modernista, mantém regularidade métrica e rímica, apresentando versos curtos, redondilhos ou próximos a eles, e rimas bem marcadas (ABAAB), de fácil memorização, lembrando uma cantiga de caráter bem popular e de tom brincalhão

2- b) V - V - F.

3- a) O provincianismo e o ritmo lento das cidades pequenas do interior.


     b) Os valores modernistas: aceleração da vida e do pensamento.

4- c) Alguém esquivo e silencioso, um ser abstrato até, indiferente ante os dramas existenciais do filho;

5- c) Uma recusa do poeta (“anseio de fugir”) a um apelo materialista e/ou carnal do mundo (“mercado de desejos”);

6- b) I, III e IV.

7- d) O tom satírico, presente nas Cartas Chilenas, não é observado nesse fragmento, pois, aqui, há apenas a descrição das práticas religiosas do Fanfarrão Minésio.

8- d) FVVVV

9- a) A boneca lembra a imagem de Dora.

10- c) Os dois poemas apresentam o eu lírico conformado diante da mudança inexorável da vida.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Gabarito - 1ª Série A/ B (Atividade avaliativa)

GABARITO

1) b- O moralismo vicentino localiza os vícios, não nas instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas.

2) e- Representa o apogeu da cultura provençal que se irradia da França para os demais países, por meio dos trovadores e jograis

3) c- Sonetos e canções

4) c- Histórico-literário, pela seriedade da pesquisa histórica, pelas qualidades do estilo e pelo tratamento literário, que reveste a narrativa histórica de um tom épico e compõe cenas de grande realismo plástico, além do domínio da técnica dramática de composição

5) b- Fundamenta-se na noção bíblica de que o homem é pó e ao pó retornará, e de que só a transcendência liberta o homem de seu insignificância terrena

6) d- É mais espontânea que a poesia trovadoresca, pela superação da influência provençal, pela ausência de normas para a composição poética e pelo retorno á medida velha

7) c- Episódio de Inês de Castro.

8) e- Epílogo.

9) e- No episódio do velho do Restelo, o personagem incentiva os portugueses para que prossigam em suas navegações.

10) a- Narra a viagem de Vasco da Gama às Índias.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

ATENÇÃO ALUNOS

As avaliações estão chegando, aí está um texto bacana: "O Acendedor de Lampiões" para você praticar um pouco a interpretação textual. quanto as respostas, não se preocupe que postarei em breve para que você possa se avaliar quanto a proposta da atividade.

Ps. Ainda esta semana postarei novos textos com grau de dificuldades maiores. Divirta-se!
Hélio Góis.

O ACENDEDOR DE LAMPIÕES

O ACENDEDOR DE LAMPIÕES

Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!

Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.

Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.

Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua

Jorge Matheus de Lima (n. em União de Palmares, Alagoas a 23 Abr 1893, m. no Rio de Janeiro a 15 Nov 1953)

1- Jorge de lima nos fala nessa poesia de:
a- um vulto histórico
b- uma figura popular
c- um outro poeta
d- um prefeito interiorano
e- um sonho de criança

2- A que imita o acendedor de lampiões quando a noite se aproxima?
a- aos homens
b- à lua
c- ao sol
d- ás estrelas
e- ao fogo

3- A idéia predominante na segunda estrofe é de:
a- tranquilidade
b- dever
c- prazer
d- perseverança
e- obrigação

4- O estado de espírito no cumprimento de sua função se encontra na palavra:
a- um, dois, três
b- imperturbavelmente
c- lá vem
d- sombra
e- infatigavelmente

5- A idéia principal da terceira estrofe é de que:
a- o acendedor não sabe o que faz
b- não tem sentido o que ele faz
c- não gosta de seu trabalho
d- não tem o que oferecer aos outros
e- é obrigado a fazer esse serviço

6- Segundo a poesia, a função principal do acendedor de lampiões é:
a- imitar o sol
b- imitar a lua
c- dourar a noite
d- iluminar a cidade
c- ilumina os casarões

7- Qual o provérbio que mais se aproxima do significado da poesia?
a- “quem muito quer tudo pode”
b- “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”
c- “Falar é prata, calar é ouro”
d- “quem avisa amigo é”
e- todos os provérbios se enquadram no sentido do texto

8- O acendedor de lampiuões se compara com:
a- uma pessoa pobre que deseja a felicidade e a riqueza a todos
b- uma pessoa rica que deseja maldade e pobreza aos homens
c- um religioso que quer que “tudo vá para o inferno”
d- um trabalhador que ver compensado os seus esforços
e- Uma pessoa que é obrigada a desenvolver certa atividade

9- A poesia não é válida para os dias de hoje porque:
a- a cidade precisa ainda de lampiões
b- não se usa mais lampiões nas ruas e nas casas
c- os lampiões são, hoje em dia, muito caros
d- não há quem acenda os lampiões de rua
e- os lampiões fazem parte das classes nobres

10- A poesia é válida, essencialmente na temática, para os nossos dias, porque:
a- há pessoas que podem exercer a função de acendedor de lampiões
b- há pessoas que desejam a felicidade aos outros sem a possuírem
c- há pessoas que colecionam lampiões de rua
d- há pessoas que disputam tal emprego público
e- há pessoas que sonham em desenvolver esta profissão

sábado, 25 de julho de 2009

Confira dicas para se preparar para o Enem

Assunto do momento entre estudantes que se preparam para ingressar no ensino superior, o novo Enem ainda traz muitas inquietações entre os alunos. Para aqueles que ainda se sentem confusos no meio de tantas novidades, especialistas e professores dão algumas dicas. As principais continuam sendo muito estudo, tranquilidade e a realização de testes como o Simulado Terra.
Para a orientadora pedagógica do Cursinho da Poli (SP), Alessandra Venturi, a adoção do Enem por grandes universidades fará com que as escolas se preocupem mais em desenvolver competências e habilidades dos alunos. "Quem não teve isso no colégio e não está fazendo um cursinho voltado para o exame vai ter de trabalhar mais", analisa. Saber interpretar tabelas e gráficos de diferentes assuntos, além de relacionar conteúdos de diferentes disciplinas são algumas das habilidades exigidas.
"Na verdade, não há grandes diferenças. O aluno que está estudando para os vestibulares está se preparando para o Enem. São os mesmos conteúdos. O aluno tem de treinar o tipo de questão do Enem", diz Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do Colégio e Curso Objetivo, em São Paulo, ressaltando que o fundamental é a dedicação do candidato.
Ambas as coordenadoras aconselham a solução de simulados, de provas antigas e do modelo que será divulgado pelo Ministério da Educação, além da leitura de jornais diários, com um olhar crítico e multidisciplinar. "O mundo não é disciplinar. Esse é o momento de olhar a mesma notícia de vários ângulos. O acidente com o avião da Air France pode inspirar provas de Geografia, Física, Matemática", exemplifica Alessandra.

Mineração brejuí

sábado, 11 de julho de 2009

História do açúcar

O açúcar surgiu na Índia onde era chamado de sal indiano. Durante muitos séculos o açúcar ocupou um lugar de destaque no comércio mundial.
Hoje existe uma infinidade de alimentos que em suas receitas utilizam o açúcar para proporcionar o sabor doce às comidas. Antes do surgimento do açúcar, as únicas fontes de sabor doce do mundo eram oriundas do mel e da cana.
Por volta de 325 A.C o caldo de cana foi conhecido por um paladar ocidental, isso ocorreu quando Niachos, soldado de Alexandre o Grande passou por um vale indo com a missão de conquistar a Índia ao leste. Ele observou alguns nativos ingerindo caldo de cana fermentado, a partir daí esse passou a ser importado por Gregos e Romanos.
A expansão do açúcar pelo mundo ocorreu principalmente nas cruzadas. O açúcar até o século XVII era considerado produto de luxo devido ao alto valor e por causa de sua raridade, nesse período o açúcar era usado como medicamento contra a peste negra.
Em algumas cerimônias reais nos séculos XV e XVI eram produzidas grandes esculturas de açúcar no formato de palácios e navios. Somente com a descoberta da América foi que açúcar tornou-se acessível a todas as camadas da sociedade, pois houve um aumento na produtividade do produto.
Composição e modo de preparo
O açúcar é formado por carboidratos, moléculas formadas por átomos de carbono, responsável pela glicose que fornece energia ao organismo.
O açúcar é produzido utilizando como matéria-prima a cana, que é moída, extraindo o suco, que é popularmente chamado de garapa, mistura-se cal para torná-lo mais branco, a água se evapora restando os cristais, logo são retirados as impurezas em uma máquina e assim termina o processo de fabricação do açúcar.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

História da Escova de Dentes


As primeiras escovas de dente surgiram há cerca de 3 mil anos a.C. no Egito. Eram feitas de ramos com as pontas desfiadas, essas pontas eram esfregadas nos dentes. Com o passar do tempo, a China desenvolveu no século XV uma escova feita com pêlos de animais amarrados a um pedaço de osso ou de bambu, mas observaram que tais pêlos estavam mofando e machucando a gengiva das pessas e a partir daí os Estados Unidos começaram a estudar uma forma de melhorar a situação.
Em 1938, fabricaram as escovas de dente com cerdas de nylon. Eram macias e arredondadas permitindo limpar todos os dentes sem machucar as gengivas. Com o sucesso das novas escovas, outros modelos foram surgindo. Surgiram as cerdas macias para aqueles que preveniam possíveis machucados na boca e cerdas médias e duras para aqueles que acreditavam que eram melhores para limpar.
Hoje, dentre vários tipos de escovas existentes e de vários designes diferentes, vale lembrar que a escova precisa de alguns quesitos para fazer uma boa higienização. Entre eles, a durabilidade das cerdas quanto ao soltar da base e a forma das cerdas que devem ser adequadas.
Também é importante ressaltar que algumas bactérias se desenvolvem a partir dos restos de alimentos que ficam entre os dentes e a única maneira de evitar sua proliferação e outros danos bucais é com o uso da escova de dente.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Apenas um texto...


Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer se não continuar nossa jornada com nosso coração machucado.Às vezes nos falta esperança e o amor nos machuca profundamente, vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar tanto quanto precisamos respirar:é nossa razão de existir.Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única.Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única.Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto: é a força da natureza nos chamando para a vida CHAMANDO PARA VIDA.Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram. Descobre também que outras disseram EU TE AMO uma única vez e agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes. NÃO DEIXE de acreditar no amor mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam e certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra.Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.Existe uma diferença muito grande entre CONHECER o caminho e PERCORRÊ-LO.A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

A CIGARRA E A FORMIGA (2009)

Cantava a Cigarra
Em dós sustenidos
Quando ouviu os gemidos
Da Formiga,
Que, bufando e suando,
Ali, num atalho,
Com gestos precisos
Empurrava o trabalho:
Folhas mortas, insetos vivos.
Ao ver a Cigarra
Assim, festiva,
A formiga perdeu a esportiva:
"Canta, canta, salafrária,
E não cuida da espiral inflacionário!
No inverno,
Quando aumentar a recessão maldita,
Você, faminta e aflita,
Cansada, suja, humilde, morta,
Virá pechinchar à minha porta.
E, na hora em que subirem
As tarifas energéticas,
Verás que minhas palavras eram proféticas.
Aí, acabado o verão,
Lá em cima o preço do feijão,
Você apelará pra formiguinha.
Mas eu estarei na minha
E não te darei se quer
Uma tragada de fumaça!"
Ouvindo a ameaça,
A Cigarra riu, superior,
E disse com seu ar provocador:
"Você está por fora,
Ultrapassada sofredora.
Hoje eu sou em videocassete
Uma reprodutora!
Chegado o inverno
Continuarei cantando
- sem ir lá -
No Rio
São Paulo
Ou Ceará.
Rica!
E você continuará aqui
Comendo bolo de titica.
O que você ganha num ano
Eu ganho num instante
Cantando a Coca,
O sabãozão gigante,
O edifício novo
E o desodorante.
E posso viver com calma
Pois canto só pra multinacionalma".

(8-JULHO, 2009/ veja)

terça-feira, 7 de julho de 2009

A causa da chuva - Millôr Fernandes

Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão. - Chove só quando a água cai do telhado de meu galinheiro - esclareceu a galinha. - Ora, que bobagem! - disse o sapo de dentro da lagoa. - chove quando a água da lagoa começa a borbulhar suas gotinhas.- Como assim? - disse a lebre. - Está visto que só chove quando as folhas das árvores começam a deixar cair as gotas d'água que têm dentro. Nesse momento começou a chover. - Viram? - gritou a galinha. - O telhado de meu galinheiro está pingando. Isso é chuva! - Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? - disse o sapo. - Mas, como assim? - tornou a lebre - Parecem cegos! Não vêem que a água cai das folhas das árvores?

1- A causa principal da inquietação dos animais percebe-se claramente que era:
a- A chuva que cai
b- A falta de chuva
c- As discussões sobre animais
d- A conclusão a que chegaram

2- A resposta ao item anterior é dada pela seguinte frase:
a- “uns diziam que ia chover”
b- “outros diziam que ainda ia demorar”
c- “Mas não chegavam a uma conclusão”
d- “Não chovia a muitos e muitos anos”

3- O sapo achou que o esclarecimento feito pela galinha era:
a- Correto
b- Aceitável
c- Absurdo
d- Científico

4- A expressão que responde ao item anterior é:
a- “como assim?”
b- “viram?”
c- “ora, que bobagem”
d- “parecem cegos”

5- A atitude da lebre diante das explicações anteriores foi de:
a- Dúvida interrogativa
b- Aceitação resignada
c- Conformismo exagerado
d- Negação peremptória


6- Confirmando a resposta ao item anterior, você marcará:
a- “ora que bobagem”
b- “parecem cegos”
c- “como assim”
d- “viram?”

7- A fábula de Millôr Fernandes é uma afirmação de que:
a- As pessoas julgam os fatos pela aparência
b- Cada pessoa vê as coisas conforme o seu estado e o seu ponto de vista
c- Todos têm uma visão intuitiva dos fenômenos naturais
d- O mundo é repleto de cientista

8- Assim podemos concluir que:
a- A galinha tinha razão
b- A razão estava com o sapo
c- A lebre julgava-se dona da razão verdade e tinha razão
d- As opiniões estavam objetivamente erradas

9- Cada um dos animais teve, entretanto, sua afirmação satisfeita quando
a- A discussão terminou
b- Chegaram a um acordo
c- Começou a chover
d- Foram aparteados por outro animal

10- Toda fábula encerra um ensinamento. Esse ensinamento chama-se:
a- Documentário
b- Prólogo
c- Epílogo
d- moral

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A origem da palavra aluno


A palavra "aluno" tem origem do latim, onde a corresponde a "ausente ou sem" e luno, que deriva da palavra lumni, significa "luz". Portanto, aluno quer dizer sem luz, sem conhecimento.
(Colaboração de Igor Schneider)

O primeiro poeta simbolista brasileiro



João da Cruz e Sousa, o precursor do simbolismo no Brasil, era também chamado de o Poeta Negro. Filho de escravos, o garoto foi criado pelos donos de seus pais, que o educaram como o filho que não tiveram, dando a ele seu sobrenome. Foi jornalista e militante abolicionista, estreando como poeta aos 24 anos com a publicação de Tropos e Fantasias. Sua entrada no simbolismo se deu em 1893, quando publicou os livros Missal e Broquéis. Cruz e Sousa morreu tuberculoso, desconhecido e pobre em 1898. Um dos traços bastante evidenciados em seu trabalho é a obsessão pela cor branca.

Primeira publicação de um poeta brasileiro foi em 1705

O primeiro poeta brasileiro a publicar um livro foi Manoel Botelho de Oliveira. O volume chamava-se "Música do Parnaso" e foi impresso em 1705, na oficina de Miguel Menescal. Na dedicatória que fez a D. Nuno Álvares Pereira, ele próprio se denominou "o primeiro filho do Brasil" a publicar versos.

Livro mais antigo do mundo é chinês

O livro mais antigo do mundo é o Y-Ching ou Livro dos Números dos chineses, hoje tão em moda entre os que acreditam em profecias e adivinhações. Muito tempo antes de Confúcio, já causava grandes controvérsias entre filósofos na China e também na Índia.

A verdadeira origem da palavra "forró"

A origem mais conhecida da palavra "forró" conta que os ingleses que viviam em Pernambuco, no início do século XVIII, colocavam placas com a expressão "For all" (para todos) na entrada dos bailes que promoviam, indicando que todos podiam participar da festança embalada pelo ritmo nordestino, e assim a palavra acabou se aportuguesando. A verdade, porém, é que "forró" vem de "forrobodó", uma expressão que dava nome a festas recheadas de música, dança e aguardente. O primeiro registro conhecido da palavra data de 1733, no jornal O Mefistófolis: "Parabéns ao Dr. Artur pelo grande forró realizado em sua casa..."
Fonte: Manguenius

Primeiro romance do mundo foi escrito por uma mulher

Uma mulher foi a autora do primeiro romance literário de todos os tempos. Murasaki Shibiku, uma japonesa da classe nobre, escreveu no ano 1007 um livro chamado "A história de Genji", contando a história de um príncipe em busca amor e sabedoria. A pessoa que escreveu o maior número de romances na história também é uma mulher. Barabara Cartland é autora de nada menos que 723 romances, que venderam mais de um bilhão de cópias em 36 idiomas, fazendo dela também a autora de romances mais vendida do mundo.

domingo, 5 de julho de 2009

Saudade

Para onde olham estes olhos?
O que buscam perdidos no silêncio?
Que imagem contempla sua retina?
O que buscam estes olhos?
O que me falam...

Olhos cintilantes, de quem ver estrelas,
Olhos chorosos, dolorosos olhos.
O que vêem no infinito?
Para onde olham estes olhos?!

(Helio Góis)

SOLIDÃO

Oh, abismo escuro,
Que me sufoca e me traga!
Labirinto de paredes que se fecham,
Penhasco infinito que desaba.

Oh, deuses!
De templos abandonados.
Oceanos de lágrimas jorradas,
Por soldados amargurados e vencidos
Que travaram a última batalha.

Ó, caminho sem fim.
Ó, estrada de vento e poeira;
Deserto amarelo
Sem sol,
Sem camelo,
Sem poço,
Sem água.

Pegadas que o tempo não apaga,
Registro de tristes caminheiros,
Que seguiram sozinhos,
E amargurados morreram

Ardor que me alimenta,
Que me corroi,
Que me arrebenta...
Feito chamas,
Que de minhas entranhas se saciam.
Lamento que rouba o silêncio...
Perdido na floresta.
Noite de lua,
De lobos e poetas.

Oh, exílio!
Que de abandono
Vai matando-me aos poucos,
Fortaleza de cristal que me cerca,
Torre sem farol,
Escadaria de lodo.

Quanto amargor!
Quanto tempo terei que suportar?
Oh, tempo que se fez
E que me fez,
Me tira desta vida de uma vez!
Ou extermina para sempre
Este penar.

Hélio Góis de Souza

sábado, 4 de julho de 2009

LINDA MANHÃ DE DOMINGO


PATU - RN





TERNURA

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos.
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indivizível dos teus passoseternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
nem as misteriosas palavras dos véus das almas...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixe que a mão cálida da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora.

Vinícius de Moraes
Cântico - xxv

Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renuncia!
sem orgulho da tua renúncia!
Abre a tua alma nas tuas mãos
E abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
nem esse último gesto!

Cecília Meireles