terça-feira, 18 de agosto de 2009

O ACENDEDOR DE LAMPIÕES

O ACENDEDOR DE LAMPIÕES

Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!

Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.

Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.

Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua

Jorge Matheus de Lima (n. em União de Palmares, Alagoas a 23 Abr 1893, m. no Rio de Janeiro a 15 Nov 1953)

1- Jorge de lima nos fala nessa poesia de:
a- um vulto histórico
b- uma figura popular
c- um outro poeta
d- um prefeito interiorano
e- um sonho de criança

2- A que imita o acendedor de lampiões quando a noite se aproxima?
a- aos homens
b- à lua
c- ao sol
d- ás estrelas
e- ao fogo

3- A idéia predominante na segunda estrofe é de:
a- tranquilidade
b- dever
c- prazer
d- perseverança
e- obrigação

4- O estado de espírito no cumprimento de sua função se encontra na palavra:
a- um, dois, três
b- imperturbavelmente
c- lá vem
d- sombra
e- infatigavelmente

5- A idéia principal da terceira estrofe é de que:
a- o acendedor não sabe o que faz
b- não tem sentido o que ele faz
c- não gosta de seu trabalho
d- não tem o que oferecer aos outros
e- é obrigado a fazer esse serviço

6- Segundo a poesia, a função principal do acendedor de lampiões é:
a- imitar o sol
b- imitar a lua
c- dourar a noite
d- iluminar a cidade
c- ilumina os casarões

7- Qual o provérbio que mais se aproxima do significado da poesia?
a- “quem muito quer tudo pode”
b- “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”
c- “Falar é prata, calar é ouro”
d- “quem avisa amigo é”
e- todos os provérbios se enquadram no sentido do texto

8- O acendedor de lampiuões se compara com:
a- uma pessoa pobre que deseja a felicidade e a riqueza a todos
b- uma pessoa rica que deseja maldade e pobreza aos homens
c- um religioso que quer que “tudo vá para o inferno”
d- um trabalhador que ver compensado os seus esforços
e- Uma pessoa que é obrigada a desenvolver certa atividade

9- A poesia não é válida para os dias de hoje porque:
a- a cidade precisa ainda de lampiões
b- não se usa mais lampiões nas ruas e nas casas
c- os lampiões são, hoje em dia, muito caros
d- não há quem acenda os lampiões de rua
e- os lampiões fazem parte das classes nobres

10- A poesia é válida, essencialmente na temática, para os nossos dias, porque:
a- há pessoas que podem exercer a função de acendedor de lampiões
b- há pessoas que desejam a felicidade aos outros sem a possuírem
c- há pessoas que colecionam lampiões de rua
d- há pessoas que disputam tal emprego público
e- há pessoas que sonham em desenvolver esta profissão

11 comentários:

  1. Adoreei o texto e as perguntas...
    Só que rola aqueeela dificuldade em compreensãão de poesia.!
    Mas tentei. Aguardando o gabarito!
    ;D

    -' Carmira!

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  2. tem o gabarito dessas perguntas ??

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  3. me manda o gabarito por favor

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Segundo trabalhado em sala de aula, o gabarito é:
      1-a 6-d
      2-c 7-b
      3-e 8-c
      4-b 9-b
      5-e 10-b

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  4. Amo esse soneto que trata do trabalho realizado por alguém que faz para outros aquilo que talvez não tenha no próprio lar. O dever cumprido é essencial.

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  5. AEEEEEE ANTONIO!!!!!
    ÓTIMAS PERGUNTAS! ADOREI O RELIGIOSO MANDANDO TODOS PRO INFERNO! KHALIL CALE A BOCA!

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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