sábado, 25 de julho de 2009

Confira dicas para se preparar para o Enem

Assunto do momento entre estudantes que se preparam para ingressar no ensino superior, o novo Enem ainda traz muitas inquietações entre os alunos. Para aqueles que ainda se sentem confusos no meio de tantas novidades, especialistas e professores dão algumas dicas. As principais continuam sendo muito estudo, tranquilidade e a realização de testes como o Simulado Terra.
Para a orientadora pedagógica do Cursinho da Poli (SP), Alessandra Venturi, a adoção do Enem por grandes universidades fará com que as escolas se preocupem mais em desenvolver competências e habilidades dos alunos. "Quem não teve isso no colégio e não está fazendo um cursinho voltado para o exame vai ter de trabalhar mais", analisa. Saber interpretar tabelas e gráficos de diferentes assuntos, além de relacionar conteúdos de diferentes disciplinas são algumas das habilidades exigidas.
"Na verdade, não há grandes diferenças. O aluno que está estudando para os vestibulares está se preparando para o Enem. São os mesmos conteúdos. O aluno tem de treinar o tipo de questão do Enem", diz Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do Colégio e Curso Objetivo, em São Paulo, ressaltando que o fundamental é a dedicação do candidato.
Ambas as coordenadoras aconselham a solução de simulados, de provas antigas e do modelo que será divulgado pelo Ministério da Educação, além da leitura de jornais diários, com um olhar crítico e multidisciplinar. "O mundo não é disciplinar. Esse é o momento de olhar a mesma notícia de vários ângulos. O acidente com o avião da Air France pode inspirar provas de Geografia, Física, Matemática", exemplifica Alessandra.

Mineração brejuí

sábado, 11 de julho de 2009

História do açúcar

O açúcar surgiu na Índia onde era chamado de sal indiano. Durante muitos séculos o açúcar ocupou um lugar de destaque no comércio mundial.
Hoje existe uma infinidade de alimentos que em suas receitas utilizam o açúcar para proporcionar o sabor doce às comidas. Antes do surgimento do açúcar, as únicas fontes de sabor doce do mundo eram oriundas do mel e da cana.
Por volta de 325 A.C o caldo de cana foi conhecido por um paladar ocidental, isso ocorreu quando Niachos, soldado de Alexandre o Grande passou por um vale indo com a missão de conquistar a Índia ao leste. Ele observou alguns nativos ingerindo caldo de cana fermentado, a partir daí esse passou a ser importado por Gregos e Romanos.
A expansão do açúcar pelo mundo ocorreu principalmente nas cruzadas. O açúcar até o século XVII era considerado produto de luxo devido ao alto valor e por causa de sua raridade, nesse período o açúcar era usado como medicamento contra a peste negra.
Em algumas cerimônias reais nos séculos XV e XVI eram produzidas grandes esculturas de açúcar no formato de palácios e navios. Somente com a descoberta da América foi que açúcar tornou-se acessível a todas as camadas da sociedade, pois houve um aumento na produtividade do produto.
Composição e modo de preparo
O açúcar é formado por carboidratos, moléculas formadas por átomos de carbono, responsável pela glicose que fornece energia ao organismo.
O açúcar é produzido utilizando como matéria-prima a cana, que é moída, extraindo o suco, que é popularmente chamado de garapa, mistura-se cal para torná-lo mais branco, a água se evapora restando os cristais, logo são retirados as impurezas em uma máquina e assim termina o processo de fabricação do açúcar.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

História da Escova de Dentes


As primeiras escovas de dente surgiram há cerca de 3 mil anos a.C. no Egito. Eram feitas de ramos com as pontas desfiadas, essas pontas eram esfregadas nos dentes. Com o passar do tempo, a China desenvolveu no século XV uma escova feita com pêlos de animais amarrados a um pedaço de osso ou de bambu, mas observaram que tais pêlos estavam mofando e machucando a gengiva das pessas e a partir daí os Estados Unidos começaram a estudar uma forma de melhorar a situação.
Em 1938, fabricaram as escovas de dente com cerdas de nylon. Eram macias e arredondadas permitindo limpar todos os dentes sem machucar as gengivas. Com o sucesso das novas escovas, outros modelos foram surgindo. Surgiram as cerdas macias para aqueles que preveniam possíveis machucados na boca e cerdas médias e duras para aqueles que acreditavam que eram melhores para limpar.
Hoje, dentre vários tipos de escovas existentes e de vários designes diferentes, vale lembrar que a escova precisa de alguns quesitos para fazer uma boa higienização. Entre eles, a durabilidade das cerdas quanto ao soltar da base e a forma das cerdas que devem ser adequadas.
Também é importante ressaltar que algumas bactérias se desenvolvem a partir dos restos de alimentos que ficam entre os dentes e a única maneira de evitar sua proliferação e outros danos bucais é com o uso da escova de dente.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Apenas um texto...


Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer se não continuar nossa jornada com nosso coração machucado.Às vezes nos falta esperança e o amor nos machuca profundamente, vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar tanto quanto precisamos respirar:é nossa razão de existir.Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única.Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única.Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto: é a força da natureza nos chamando para a vida CHAMANDO PARA VIDA.Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram. Descobre também que outras disseram EU TE AMO uma única vez e agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes. NÃO DEIXE de acreditar no amor mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam e certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra.Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.Existe uma diferença muito grande entre CONHECER o caminho e PERCORRÊ-LO.A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

A CIGARRA E A FORMIGA (2009)

Cantava a Cigarra
Em dós sustenidos
Quando ouviu os gemidos
Da Formiga,
Que, bufando e suando,
Ali, num atalho,
Com gestos precisos
Empurrava o trabalho:
Folhas mortas, insetos vivos.
Ao ver a Cigarra
Assim, festiva,
A formiga perdeu a esportiva:
"Canta, canta, salafrária,
E não cuida da espiral inflacionário!
No inverno,
Quando aumentar a recessão maldita,
Você, faminta e aflita,
Cansada, suja, humilde, morta,
Virá pechinchar à minha porta.
E, na hora em que subirem
As tarifas energéticas,
Verás que minhas palavras eram proféticas.
Aí, acabado o verão,
Lá em cima o preço do feijão,
Você apelará pra formiguinha.
Mas eu estarei na minha
E não te darei se quer
Uma tragada de fumaça!"
Ouvindo a ameaça,
A Cigarra riu, superior,
E disse com seu ar provocador:
"Você está por fora,
Ultrapassada sofredora.
Hoje eu sou em videocassete
Uma reprodutora!
Chegado o inverno
Continuarei cantando
- sem ir lá -
No Rio
São Paulo
Ou Ceará.
Rica!
E você continuará aqui
Comendo bolo de titica.
O que você ganha num ano
Eu ganho num instante
Cantando a Coca,
O sabãozão gigante,
O edifício novo
E o desodorante.
E posso viver com calma
Pois canto só pra multinacionalma".

(8-JULHO, 2009/ veja)

terça-feira, 7 de julho de 2009

A causa da chuva - Millôr Fernandes

Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão. - Chove só quando a água cai do telhado de meu galinheiro - esclareceu a galinha. - Ora, que bobagem! - disse o sapo de dentro da lagoa. - chove quando a água da lagoa começa a borbulhar suas gotinhas.- Como assim? - disse a lebre. - Está visto que só chove quando as folhas das árvores começam a deixar cair as gotas d'água que têm dentro. Nesse momento começou a chover. - Viram? - gritou a galinha. - O telhado de meu galinheiro está pingando. Isso é chuva! - Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? - disse o sapo. - Mas, como assim? - tornou a lebre - Parecem cegos! Não vêem que a água cai das folhas das árvores?

1- A causa principal da inquietação dos animais percebe-se claramente que era:
a- A chuva que cai
b- A falta de chuva
c- As discussões sobre animais
d- A conclusão a que chegaram

2- A resposta ao item anterior é dada pela seguinte frase:
a- “uns diziam que ia chover”
b- “outros diziam que ainda ia demorar”
c- “Mas não chegavam a uma conclusão”
d- “Não chovia a muitos e muitos anos”

3- O sapo achou que o esclarecimento feito pela galinha era:
a- Correto
b- Aceitável
c- Absurdo
d- Científico

4- A expressão que responde ao item anterior é:
a- “como assim?”
b- “viram?”
c- “ora, que bobagem”
d- “parecem cegos”

5- A atitude da lebre diante das explicações anteriores foi de:
a- Dúvida interrogativa
b- Aceitação resignada
c- Conformismo exagerado
d- Negação peremptória


6- Confirmando a resposta ao item anterior, você marcará:
a- “ora que bobagem”
b- “parecem cegos”
c- “como assim”
d- “viram?”

7- A fábula de Millôr Fernandes é uma afirmação de que:
a- As pessoas julgam os fatos pela aparência
b- Cada pessoa vê as coisas conforme o seu estado e o seu ponto de vista
c- Todos têm uma visão intuitiva dos fenômenos naturais
d- O mundo é repleto de cientista

8- Assim podemos concluir que:
a- A galinha tinha razão
b- A razão estava com o sapo
c- A lebre julgava-se dona da razão verdade e tinha razão
d- As opiniões estavam objetivamente erradas

9- Cada um dos animais teve, entretanto, sua afirmação satisfeita quando
a- A discussão terminou
b- Chegaram a um acordo
c- Começou a chover
d- Foram aparteados por outro animal

10- Toda fábula encerra um ensinamento. Esse ensinamento chama-se:
a- Documentário
b- Prólogo
c- Epílogo
d- moral

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A origem da palavra aluno


A palavra "aluno" tem origem do latim, onde a corresponde a "ausente ou sem" e luno, que deriva da palavra lumni, significa "luz". Portanto, aluno quer dizer sem luz, sem conhecimento.
(Colaboração de Igor Schneider)

O primeiro poeta simbolista brasileiro



João da Cruz e Sousa, o precursor do simbolismo no Brasil, era também chamado de o Poeta Negro. Filho de escravos, o garoto foi criado pelos donos de seus pais, que o educaram como o filho que não tiveram, dando a ele seu sobrenome. Foi jornalista e militante abolicionista, estreando como poeta aos 24 anos com a publicação de Tropos e Fantasias. Sua entrada no simbolismo se deu em 1893, quando publicou os livros Missal e Broquéis. Cruz e Sousa morreu tuberculoso, desconhecido e pobre em 1898. Um dos traços bastante evidenciados em seu trabalho é a obsessão pela cor branca.

Primeira publicação de um poeta brasileiro foi em 1705

O primeiro poeta brasileiro a publicar um livro foi Manoel Botelho de Oliveira. O volume chamava-se "Música do Parnaso" e foi impresso em 1705, na oficina de Miguel Menescal. Na dedicatória que fez a D. Nuno Álvares Pereira, ele próprio se denominou "o primeiro filho do Brasil" a publicar versos.

Livro mais antigo do mundo é chinês

O livro mais antigo do mundo é o Y-Ching ou Livro dos Números dos chineses, hoje tão em moda entre os que acreditam em profecias e adivinhações. Muito tempo antes de Confúcio, já causava grandes controvérsias entre filósofos na China e também na Índia.

A verdadeira origem da palavra "forró"

A origem mais conhecida da palavra "forró" conta que os ingleses que viviam em Pernambuco, no início do século XVIII, colocavam placas com a expressão "For all" (para todos) na entrada dos bailes que promoviam, indicando que todos podiam participar da festança embalada pelo ritmo nordestino, e assim a palavra acabou se aportuguesando. A verdade, porém, é que "forró" vem de "forrobodó", uma expressão que dava nome a festas recheadas de música, dança e aguardente. O primeiro registro conhecido da palavra data de 1733, no jornal O Mefistófolis: "Parabéns ao Dr. Artur pelo grande forró realizado em sua casa..."
Fonte: Manguenius

Primeiro romance do mundo foi escrito por uma mulher

Uma mulher foi a autora do primeiro romance literário de todos os tempos. Murasaki Shibiku, uma japonesa da classe nobre, escreveu no ano 1007 um livro chamado "A história de Genji", contando a história de um príncipe em busca amor e sabedoria. A pessoa que escreveu o maior número de romances na história também é uma mulher. Barabara Cartland é autora de nada menos que 723 romances, que venderam mais de um bilhão de cópias em 36 idiomas, fazendo dela também a autora de romances mais vendida do mundo.

domingo, 5 de julho de 2009

Saudade

Para onde olham estes olhos?
O que buscam perdidos no silêncio?
Que imagem contempla sua retina?
O que buscam estes olhos?
O que me falam...

Olhos cintilantes, de quem ver estrelas,
Olhos chorosos, dolorosos olhos.
O que vêem no infinito?
Para onde olham estes olhos?!

(Helio Góis)

SOLIDÃO

Oh, abismo escuro,
Que me sufoca e me traga!
Labirinto de paredes que se fecham,
Penhasco infinito que desaba.

Oh, deuses!
De templos abandonados.
Oceanos de lágrimas jorradas,
Por soldados amargurados e vencidos
Que travaram a última batalha.

Ó, caminho sem fim.
Ó, estrada de vento e poeira;
Deserto amarelo
Sem sol,
Sem camelo,
Sem poço,
Sem água.

Pegadas que o tempo não apaga,
Registro de tristes caminheiros,
Que seguiram sozinhos,
E amargurados morreram

Ardor que me alimenta,
Que me corroi,
Que me arrebenta...
Feito chamas,
Que de minhas entranhas se saciam.
Lamento que rouba o silêncio...
Perdido na floresta.
Noite de lua,
De lobos e poetas.

Oh, exílio!
Que de abandono
Vai matando-me aos poucos,
Fortaleza de cristal que me cerca,
Torre sem farol,
Escadaria de lodo.

Quanto amargor!
Quanto tempo terei que suportar?
Oh, tempo que se fez
E que me fez,
Me tira desta vida de uma vez!
Ou extermina para sempre
Este penar.

Hélio Góis de Souza

sábado, 4 de julho de 2009

LINDA MANHÃ DE DOMINGO


PATU - RN





TERNURA

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos.
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indivizível dos teus passoseternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
nem as misteriosas palavras dos véus das almas...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixe que a mão cálida da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora.

Vinícius de Moraes
Cântico - xxv

Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renuncia!
sem orgulho da tua renúncia!
Abre a tua alma nas tuas mãos
E abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
nem esse último gesto!

Cecília Meireles